DESFECHO GESTACIONAL EM GESTANTES DE ALTO RISCO ACOMPANHADAS NUM AMBULATÓRIO ESCOLA

Authors

  • Ana Luiza de Carvalho Aranão
  • Elen Landgraf Guiguer
  • Helen Dias Martins
  • Eduardo Federighi Baisi Chagas
  • Cláudia Rucco Penteado Detregiachi

DOI:

https://doi.org/10.56083/RCV3N3-035

Keywords:

Complicações do Trabalho de Parto, Gravidez de Alto Risco, Nascimento à Termo, Parto

Abstract

As gestações de alto risco (GARs) podem ser classificadas como patologias e ou problemas de saúde materna identificados durante o ciclo gravídico ou quando uma condição existente se agrava, ameaçando tanto a saúde da mãe quanto do feto. No entanto, a assistência qualificada e direcionada à GAR pode alterar o prognóstico materno e fetal, contribuindo para um maior número de desfechos favoráveis. Assim, foi objetivo deste estudo conhecer o desfecho gestacional ocorrido em gestantes de alto risco acompanhadas num ambulatório escola. Foram incluídas neste estudo gestantes atendidas no ambulatório de GAR de um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo, no período de agosto de 2021 a janeiro de 2022. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista. Informações adicionais foram também coletadas no prontuário da gestante. As variáveis para levantamento neste estudo foram selecionadas com base nos fatores de risco gestacional apresentados no Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde. Das gestantes participantes foram colhidos o desfecho gestacional. A pesquisa seguiu as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos do Conselho Nacional de Saúde e foi desenvolvida somente após a análise e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Marília – UNIMAR. Para as análises foi utilizado o software SPSS versão 19.0 for Windows, sendo adotado nível de significância de 5%. Participaram do estudo 46 gestantes, as quais na data da coleta de dados apresentavam de idade de 29,2±6,7 anos e estavam na 28,7±7,7 semana gestacional. Em relação as condições clínicas pré-existentes a hipertensão arterial (HA) foi a de maior frequência (42,2%). Pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro e parto prematuro foram os antecedentes obstétricos de prevalência destacada em relação aos demais. No desfecho gestacional houve prevalência de nascimento a termo (82,2%), via cesariana (68,9%) e baixa frequência de intercorrências no parto. Esses dados permitem concluir que embora a GAR seja uma ameaça tanto a saúde da mãe quanto do feto, a assistência qualificada e direcionada prestada no local do estudo possibilitou bom prognóstico materno e fetal, contribuindo para prevalência de desfechos favoráveis.

References

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Published

2023-02-28

How to Cite

Aranão, A. L. de C., Guiguer, E. L., Martins, H. D., Chagas, E. F. B., & Detregiachi, C. R. P. (2023). DESFECHO GESTACIONAL EM GESTANTES DE ALTO RISCO ACOMPANHADAS NUM AMBULATÓRIO ESCOLA. Revista Contemporânea, 3(3), 1805–1813. https://doi.org/10.56083/RCV3N3-035

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